O acordo sobre o sistema educacional de 1991 criou uma base legal para a construção de um sistema escolar diversificado na Polônia, inclinado para várias concepções pedagógicas. Deu aos pais e jovens o direito de escolher escolas particulares ou particulares, geridas por associações e outras pessoas singulares ou coletivas. As disposições da nova lei resultaram na quebra do monopólio do Estado no campo da educação e ampliaram o catálogo de direitos civis com o direito de escolher uma escola de acordo com as crenças e expectativas dos pais e dos jovens.
Deu muitas possibilidades, mas ao mesmo tempo levantou muitas questões. Como deve ser a escola para que seja amiga das crianças e dos jovens e, ao mesmo tempo, ofereça uma educação integral e completa, útil na educação futura e no trabalho profissional? Como atender às expectativas dos pais? A emergência do movimento das escolas particulares sociais (não exatamente chamadas de “escolas particulares não públicas”) tornou-se, de certo modo, uma sensação na realidade educacional polonesa.
Embora este tipo de escola existisse na Polônia em séculos anteriores, bem como no período entre guerras, nos anos do pós-guerra, quando reinava o “sistema uniforme”, apenas eram permitidas as escolas de ensino que estavam incluídas neste sistema. A educação primária permaneceu em bloco sob a supervisão substantiva, organizacional e pedagógica do ministério, conselhos escolares e depois inspeções de educação.